sábado, 1 de maio de 2010

PODE A COR INFLUENCIAR SENTIMENTOS ?

A cor pode influenciar sentimentos ou comportamentos?
Estava achando o azul profundo muito carregado em meu blog .Apesar de adorar a cor lidar a todo momento pode ser entediante.O problema é que gosto de todas as cores por isso acho que vou trocando até decidir-me por uma definitiva.
Deve ser por que hoje estou achando tudo ruim .O dia que fico assim ,sem conseguir andar direito,com os movimentos lentos e pesados,sei que nesse dia esstou perdendo para o sr PK.Então, sabendo disso falo com ele :
Bem hoje a vitoria ´pode ser sua mas eu ganharei a guerra.
Tento viver um dia de cada vez,mas a verdade é que não é facil.
Para não ficar muito dramatico esse post vamos cantar com os Titãs

Epitáfio
Titãs





Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...



Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...



O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...



Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...



Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...



O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)



Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...



Bem, ficamos por aqui hoje.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Onde nos leva a Intolerancia e o preconceito?

"O Parasita", jornal produzido por alunos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP que publicou um artigo convocando outros estudantes a jogar fezes em gays em troca de ingressos para uma "festa brega", decidiu pedir desculpas pelo texto homofóbico ao qual classificou como "exagero cometido na última edição".


O G1 teve acesso no início da tarde deste domingo (25) a nota com o pedido de desculpas atribuída aos editores do jornal eletrônico "O Parasita", que foi distribuída para uma lista de e-mails de alunos da Universidade de São Paulo que recebem o periódico. Nela, os responsáveis pelo veículo, que não se identificam, lamentam o que foi escrito na última edição (de março e abril deste ano) e pedem desculpas aos alunos da faculdade por "ter colocado em evidência o nome da instuição [SIC - leia-se instituição]".


Os editores ainda reforçam que o jornal tem o objetivo de fazer humor e não possui qualquer intenção em "divulgar mensagens homofóbicas ou insultar [SIC - leia-se incitar] a violência".


Leia abaixo a íntegra da nota que foi distribuída no sábado (24) pela manhã e o artigo homofóbico publicado recentemente pelo "O Parasita".


Nota de "O Parasita":


"Date: Sat, 24 Apr 2010 10:17:44 -0300
Subject: Esclarecimentos sobre a última edição"


(...)
"Os editores de O Parasita gostariam de pedir desculpas pelo exagero cometido na última edição.
Gostaríamos de esclarecer que O Parasita é um jornal de humor escrachado e que não tem intenção de divulgar mensagens homofóbicas ou insultar a violência.
Adicionalmente, gostaríamos de pedir desculpas também aos alunos da FCF por ter colocado em evidência o nome da instuição.
Atenciosamente,
O Parasita"


Artigo polêmico publicado no "O Parasita":


"Lançe-merdas e Brega será na Faixa - Ultimamente nossa gloriosa faculdade vem sendo palco de cenas totalmente inadmissíveis. Ano passado, tivemos o famoso episódio em que 2 viadinhos trocaram beijos em uma festa no porão de med. Como se já não bastasse, um deles trajava uma camiseta da Atlética. Porra, manchar o nome de uma instituição da nossa faculdade em teritório dos medicus não pode ser tolerado. Na última festa dos bixos, os mesmos viadinhos citados acima, aprontaram uma pior ainda. Os seres se trancaram em uma cabine do banheiro, enquanto se ouviam dizeres do tipo "Aí, tira a mão daí." Se as coisas continuarem assim, nossa faculdade vai virar uma ECA. Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos. Joãozinho Zé-Ruela."


Investigação policial


Apesar do pedido de desculpas, a Polícia Civil de São Paulo vai investigar "O Parasita" por suspeita de ele ter incitado outros estudantes a agredir gays. De acordo com a delegada Margarette Barreto, da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), o jornal foi acusado pela Coordenadoria de Políticas da Diversidade Sexual de ter convocado alunos a praticarem crime ao publicar texto no qual oferece convites para uma festa a quem jogar fezes em gays.


"Em tese, o jornal cometeu uma incitação ao crime. Convocou a população a cometer crime e isso será apurado", afirmou a delegada da Decradi no sábado (24) por telefone ao G1. Se os responsáveis forem considerados culpados, poderão ser presos.


"Não vou investigar se eles cometeram homofobia porque homofobia não é crime. Quem vai apurar se houve homofobia será uma comissão especial da Secretaria da Justiça", esclareceu Margarette, que deve abrir inquérito na segunda-feira (26).


Responsáveis pelo jornal


Ainda, segundo Margarette, a polícia irá tentar identificar e localizar os responsáveis pelo jornal e quem escreveu a nota. "Em 2005, teve problema um problema parecido num jornal de uma faculdade de direito e conseguimos achar os autores", disse a delegada.


O caso ganhou repercussão e a Defensoria Pública informou que irá denunciar o periódico por homofobia à Comissão Processante Especial da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Os responsáveis pelo jornal poderão ser punidos com multa se forem considerados culpados.


No sábado (24), a Associação Atlética Acadêmica de Farmácia e Bioquímica da USP, responsável pelas atividades esportivas da faculdade e organizadora da "Festa Brega", repudiou "O Parasita" e informou que não possui nenhum vínculo com o jornal. O Centro Acadêmico de Farmácia e Bioquímica da universidade e a Faculdade de Ciências Farmacêuticas também criticaram a postura do periódico e negaram qualquer relação com ele. A USP não quis se pronunciar.

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